Os motoristas brasileiros que desrespeitam a legislação de trânsito podem ter vários pontos retirados de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de receber multas relacionadas. As infrações podem acarretar um grande prejuízo para o bolso dos condutores, além é claro, de se verem proibidos de dirigir.
Todavia, é bastante comum que os motoristas recebam alguma multa por infrações relativas ao trânsito. As infrações mais comuns são as de excesso de velocidade e a não utilização do cinto de segurança. Os condutores para não sofrer com as multas devem dirigir com todo o cuidado e observar as leis de trânsito.
De fato, a falta do uso do cinto de segurança é considerada uma das cinco infrações mais cometidas pelos condutores de veículos do Brasil. Aliás, só em 2022, foram registradas 76.577.166 infrações. Deve-se observar que o número é menor do que o registrado em 2021. No entanto, ainda é bastante alto.
Atualmente é possível pagar uma multa com até 40% de desconto, e parcelá-las através do cartão de crédito. Entretanto, cometer uma infração de trânsito pode ter várias consequências, e ser um transtorno na vida do motorista. As infrações podem ser gravíssimas causando um grande problema para o bolso do condutor.
1 – Excesso de velocidade em até 20%
Essa é uma das multas mais cometidas pelos motoristas no Brasil. Ela consiste no tráfego nas vias públicas com velocidade maior do que o limite permitido, mais 20%. Em 2022 foram registradas 30.168.458 penalidades relacionadas a essa infração. Os condutores receberam quatro pontos em sua CNH e pagaram R$130,16.
2 – Excesso de velocidade em até 50%
Os motoristas brasileiros também receberam multas relativas ao excesso de velocidade em até 50%. O valor da infração é de R$195,23. Foram 4.821.864 penalidades em todo o país no ano de 2022. Segundo o Código de Trânsito Brasieliro (CBT), ela é uma infração grave, com a perda de cinco pontos na CNH.
3 – Trafegar em local não permitido
Esta infração recai bastante na cidade de São Paulo, visto que tem relação com o rodízio de veículos no município. De acordo com as regras, carros com placas distintas não podem circular no trânsito durante o dia. Foram cerca de 4.342.829 de multas ano ado, com a perda de quatro pontos na carteira.
4 – Furar o sinal vermelho
Essa é uma multa tradicional. No entanto, é bastante restritiva. Aliás, avançar o sinal vermelho é uma infração gravíssima que tem como consequência, a perda de sete pontos na carteira de motorista. O número é alto, e pode ocasionar vários transtornos ao condutor, como por exemplo, a suspensão do direito de dirigir.
5 – Dirigir sem cinto de segurança
Além da multa, perda de pontos, dirigir sem o cinto de segurança pode ser bastante perigoso. Mesmo assim, tem sido uma infração bastante comum nas vias públicas brasileiras. Só ano ado foram cerca de 2.916.259 infrações ao todo. Segundo o CTB a infração é considerada grave e retira cinco pontos da CNH.
Multas de trânsito
O estado de São Paulo é o que mais multa os condutores do país. De acordo com um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) junto à empresa de crédito Zignet, entre junho de 2021 e junho de 2022, registraram-se 49.206.135 infrações. O total de multas rendeu mais de R$11 bilhões.
Analogamente, a média de valor das multas em todo o país ficou em R$231,35. As multas sobre excesso de velocidade em até 20% tiveram 43,85% do total de infrações. O segundo estado que mais multou os motoristas brasileiros foi Minas Gerais, com 4.776.747 infrações, ou seja, 9,71% do total.
Em síntese, cerca de 56,4% de todas as infrações cometidas em território nacional foram de gravidade média. Depois vieram as gravíssimas com 39,69%, sem gravidade, com 2,72% e as leves, com 1,15%. Vale ressaltar que as infrações graves não chegaram a 1% do total.
Aplicou-se no período, 586.199 multas por licenciamento atrasado, o que rendeu aos cofres públicos cerca de R$172.031.820,53. Essa infração é gravíssima e a penalidade é de R$293,47. Deve-se observar que o registro da maioria das infrações são feitas por radares com inteligência artificial.
