De acordo com o Banco Central, na última semana o Pix bateu recorde de transações diárias por dois dias consecutivos. As informações foram divulgadas pelo banco nesta segunda-feira (10). Sendo assim, na quinta-feira (6) foram registradas 129,4 milhões de transações, recorde que foi batido logo no dia seguinte, quando ocorreram 134,8 milhões de transferências.
Segundo o Banco Central: “Os números reforçam a Pix, meio de pagamento disponibilizado à população brasileira em novembro de 2020, no funcionamento da economia nacional”.
Além disso, segundo dados do BC, apenas no mês de junho o Pix registrou 2,86 bilhões de transações. Sendo assim, este número representa o maior da série histórica, que teve início em novembro de 2020, quando a ferramenta foi lançada. Atualmente, cerca de 400 milhões de contas possuem chaves Pix cadastradas, o que representa quase o dobro da população do país.
Pix em 2022
No ano ado, o sistema de transferências instantâneas do Banco Central se tornou a principal forma de pagamentos utilizada pelos brasileiros. Nesse sentido, o Pix representou 29% de todas as transações registradas no país neste período. No ano anterior, 2021, essa parcela havia sido de 16%, o que demonstra um grande e rápido crescimento da ferramenta.
O Banco Central lançou o Pix no final de 2020, com o objetivo de aumentar a digitalização das transações financeiras. Com um sistema de transações instantâneas e, principalmente, gratuitas, a ferramenta se tornou popular entre os brasileiros muito rapidamente, crescendo cada vez mais e deixando para trás outros métodos de transferências, como TED e DOC.
Além disso, o Banco Central está constantemente trazendo novidades para o seu sistema de pagamentos instantâneos, como o PIX Saque e Troco que já estão funcionando. Nesse sentido, a instituição financeira deve implementar uma nova função em 2024. Trata-se do Pix Automático, que deve viabilizar pagamentos recorrentes de forma automática.
Como pedir o estorno para um usuário?
O Pix revolucionou as transações bancárias no Brasil, com um sistema que permite enviar e receber dinheiro de maneira instantânea e gratuita. No entanto, existe um lado negativo, pois não é possível cancelar a operação em andamento ou ao final, justamente por ser instantânea. Sendo assim, em casos de erros, ou seja, transações enviadas por engano ou com valores equivocados, o dinheiro fica “perdido”.
Apesar de não ser possível reverter um Pix, o Banco Central disponibiliza a opção de negociar o estorno do valor enviado indevidamente com a pessoa que recebeu a transação. Além disso, o usuário que enviou o Pix equivocado pode entrar em contato com a instituição financeira em questão, e verificar se existe a possibilidade de uma intermediação com o destinatário da transação.
Sendo assim, todas as instituições financeiras que oferecem o Pix são obrigadas a oferecerem a função de estorno aos seus clientes, para que possam devolver valores que foram enviados por engano.
Com isso, de maneira geral, o estorno do Pix pode ser feito através do aplicativo da instituição financeira em questão. Esse mecanismo é muito importante, pois, após entrar em contato com o usuário que recebeu a transferência de maneira indevida, é necessário que exista um meio de devolver a quantia em dinheiro ao usuário que realizou a transação equivocada.
