Você já imaginou encontrar uma moeda antiga no fundo da gaveta e descobrir que ela pode valer milhares de reais? Parece improvável, mas acontece. Moedas da segunda família do real, como uma de 5 centavos de 2005 ou uma de 1 real com o símbolo do beija-flor, podem surpreender pela sua valorização no mercado de colecionismo. Por que essas moedas ganham tanto valor? E o que fazer se você tiver uma delas em casa?
O que são moedas raras?
Moedas raras são aquelas que, por algum motivo, se destacam dentro de uma série de produção comum. Pode ser um erro de fabricação, uma tiragem muito pequena ou até uma característica visual inesperada. Elas são procuradas por colecionadores, que pagam bem para completar suas coleções com essas peças únicas. E não se trata apenas de moedas antigas: até algumas relativamente recentes, como da década de 2000, já valem bastante.
O que torna uma moeda rara
Não é só a idade que conta. O que mais se destaca é a falha na cunhagem. Um exemplo ilustrativo é a moeda de 50 centavos de 2012, cunhada com o reverso da moeda de 5 centavos. Esse erro retirou o “0” do valor, deixando só o número “5”. Também entram nesse grupo as moedas com características fora do padrão original, como o caso da moeda de 5 centavos de 2005, que traz o nome “Brasil” duas vezes.
Estado de conservação das moedas raras
Outro fator que impacta bastante o valor da moeda é o estado de conservação. Peças sem riscos, com brilho original e sem sinais de uso são as mais procuradas. Existem classificações para isso: flor de cunho (sem uso), soberba (quase sem uso), muito bem conservada, entre outras. Uma moeda rara em excelente estado pode valer o dobro – ou mais – de uma igual em estado ruim.
Moeda de 5 centavos de 2005 com “Brasil” duplicado
Entre as moedas que surpreendem pelo valor está a de 5 centavos de 2005 com o nome “Brasil” repetido no reverso. Um erro visual que ou despercebido no momento da produção, mas que agora chama atenção de quem entende do assunto. O valor mais alto documentado para essa moeda foi de R$ 1.100. A quantidade de unidades com esse defeito ainda é pequena, o que ajuda a manter a cotação elevada.
Moeda de 50 centavos de 2012 sem o “0”
Essa peça é, sem dúvida, uma das mais valiosas da segunda família do real. A moeda de 50 centavos de 2012 que teve o reverso trocado com o da moeda de 5 centavos chama atenção logo de cara. O valor aparece como “5”, sem o zero, o que imediatamente indica que algo está errado. Esse tipo de erro torna a moeda extremamente rara. Nos catálogos, ela é listada por até R$ 1.700, mas já houve negociações por valores ainda mais altos.
A moeda do beija-flor e seus erros de reverso
A moeda de 1 real com o beija-flor é outra queridinha dos colecionadores. Os maiores valores são atribuídos às moedas com reverso invertido ou reverso horizontal (para a esquerda ou para a direita). Esses erros são visuais e bastante perceptíveis. Mesmo não sendo tão valorizadas nos catálogos, na prática, essas moedas não costumam ser negociadas por menos de R$ 2.500. A combinação de beleza, erro e baixa oferta eleva bastante o preço.
Para entender mais sobre essas moedas, confira o vídeo abaixo:
Outros erros valorizados por colecionadores
Além das moedas citadas, há também aquelas que apresentam falhas de borda, duplicidade de letras, distorções de desenho e até moedas bimetálicas com o centro deslocado. Quanto mais evidente e raro for o erro, maior o interesse de colecionadores. E o mais curioso é que muitas dessas moedas ainda circulam por aí, despercebidas.
Como e onde vender sua moeda rara
Se você acha que tem uma dessas moedas em casa, vale a pena avaliar com cuidado. Há grupos especializados nas redes sociais, sites de leilão e até feiras de numismática onde essas moedas são avaliadas e vendidas. Mas, antes de sair oferecendo por aí, é bom saber como funciona esse mercado. Para quem quer um o a o claro sobre como vender, uma boa dica é ar o guia detalhado do site Notícias Concursos. Lá tem informações atualizadas e confiáveis para não correr o risco de vender sua moeda por um valor abaixo do que ela vale.
Vale ficar de olho no seu troco
É curioso pensar que uma simples moeda esquecida no bolso pode ter um valor tão alto. Isso mostra que nem tudo que parece comum realmente é. Ficar atento aos detalhes, como erros de impressão ou símbolos fora do lugar, pode fazer diferença. E com a inflação e o crescimento do interesse por itens colecionáveis, é possível que mais moedas raras valorizem nos próximos anos. Quantas dessas você já teve na mão sem perceber?